[PENSAMENTO]O que o machine learning já faz pelas marcas



Fonte: Meioemensagem



É possível delegar a criatividade aos robôs? O questionamento, tão comum quando o assunto é machine learning, ou aprendizado de máquinas, ainda desperta certo grau de polêmica. A tecnologia, no entanto, já é realidade em muitos processos e já faz parte da realidade de muitas marcas. Uma derivação da inteligência artificial mais aplicada ao dia a dia.

Na semana retrasada, por exemplo, o Itaú inseriu em seu aplicativo o Comando de Voz que permite aos usuários acessarem áreas de transações. “O machine learning já é real em várias funções diárias e é utilizado em várias ações de marketing, sobretudo, aquelas voltadas ao desempenho”, diz Michel Sciama, head de produtos do Google.
Sobre a pergunta inicial relacionada à criatividade delegada aos robôs, Sciama reforça que não há porque tratar o tema de forma alarmista, já que o olhar humano e o insight criativo são insubstituíveis. “Podemos delegar funções operacionais e que nos tomam tempo em processos às máquinas, com isso sobra oportunidade para aprimorar processos criativos”, ressalta. Para Sciama, já é hora de deixar de encarar a inteligência artificial sob a sombra dos filmes de ficção científica.
Em maio, durante o Google Marketing Next, em São Francisco (EUA), a empresa lançou uma série de soluções de machine learning para anunciantes. Dentre elas, o Google Attribution, que mensura o impacto do marketing digital em diferentes canais e dispositivos. A ferramenta é gratuita e integra os dados do Google Analytics, Google AdWords e DoubleClick Search.
Algumas aplicações de machine learning em processos criativos, produção de conteúdo e atendimento ao cliente:
Walmart
Com um total de 11.700 lojas e uma base de 140 milhões de clientes em 28 países, a varejista utiliza, desde julho, a aplicação de machine learning em seu e-commerce para identificar o hábito de seus consumidores e realizar ofertas mais assertivas.
Itaú
Lançou, recentemente, seu sistema de voz que permite aos usuários acessarem funções e transações do aplicativo. Apesar de simples como interface, a função possui uso sofisticado de machine learning.
Visa
A empresa utiliza, desde junho, um sistema que combina chatbot e machine learning com o objetivo de responder até 90% das questões usuais dos clientes. Além das respostas, o bot oferece serviços com base no que aprendeu dos usuários. O bot também oferece outros serviços de acordo com o perfil do cliente.
Clorets
Em junho do ano passado, a marca de gomas de mascar convocou criativos da McCann e um sistema de machine learning para criar um comercial. Os dois vídeos foram expostos ao público para que votassem qual foi feito pelo computador e qual foi feito pelo homem.
Cinema
O trailer do filme Morgan foi o primeiro a ser editado por um sistema de machine learning, mais especificamente pela IBM. O trabalho de finalização foi humano, mas a seleção das cenas e sua sequência foram feitos pela máquina.
Compatilhe no Google Plus

Sobre Grimaldo Oliveira

Mestre pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Curso de Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (GESTEC) com o projeto “GESMOODLE – Ferramenta de acompanhamento do aluno de graduação, no ambiente virtual de aprendizagem(MOODLE), no contexto da UNEB“. Possui também Especialização em Análise de Sistemas pela Faculdade Visconde de Cairu e Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal da Bahia. Atua profissionalmente como consultor há mais de 15 anos nas áreas de Data Warehouse, Mineração de Dados, Ferramentas de Tomada de Decisão e Estatística. Atualmente é editor do blog BI com Vatapá. Livro: BI COMO DEVE SER - www.bicomodeveser.com.br

0 comentários: